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PROJECTS

ArtSampa @ OCA in São Paulo

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Gisela Projects participated at ArtSampa, an art fair happening in São Paulo between March 16-20 @ OCA.
At booth S16, we will feature works by Melissa Dadourian, Sarah Heinemann and Cela Luz.

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Melissa Dadourian cria instalações de parede de base têxtil feitas com materiais que ela mesma costurou, tingiu ou tricotou. Seu trabalho mostra como artistas – especialmente mulheres – hoje estão desenvolvendo sua própria linguagem e saindo da abstração tradicional. Entre suas principais ferramentas está uma máquina de tricô vintage de 1978, densa com hastes de metal, painéis, ganchos e engrenagens, misteriosa para os não iniciados e um alegre retorno aos processos mecânicos ao invés dos digitais. Essa máquina é a tinta e os pincéis de Dadourian, que tece composições com fios de cores, gramaturas, texturas e acabamentos variados. A série Soft Geometry é esticada em pregos nos cantos para criar bordas externas irregulares de curvas ao invés de linhas retas.

Como num jogo, numa prática, num livro ou numa música, as pinturas de Sarah Heinemann conectam-se entre si, e quando uma pintura é feita, ela informa as anteriores e convida as próximas. Num exercício de aproximar e afastar cores e formas, escondendo e revelando tons, refletindo sobre experiências vividas e imaginadas, suas pinturas funcionam como notas sobre como se relacionar com o mundo a nossa volta. Num momento em que somos forçados a interações cada vez mais digitais, o aspecto tátil das pinturas marca nossa retina. A grade — grid — se abre e sugere uma trama tecida, em que pinceladas soltas parecem mais com um véu ou fios de lã. O exercício de conectar partes transforma as telas num patchwork sensorial que nos pede eternamente para olhar de novo.

Em suas pinturas, Cela Luz busca associações entre paisagens, elementos cotidianos e a própria matéria e densidade da pintura a óleo. Sua forma de explorar texturas, transparências e camadas são resultado da constante observação dessas atmosferas. Cor, movimento, espontaneidade e estranhamento permeiam todo seu trabalho, que em alguns momentos sugere que a tinta pode ser também material escultórico.

Melissa Dadourian assembles textile-based wall installations made of materials she has sewn, dyed or knit. Her work showcases how artists — specially women — today are creating their own language and stepping out from traditional abstraction. Among her primary tools is a 1978 vintage knitting machine, dense with metal rods, panels, hooks and gears, mysterious to the uninitiated, and a joyous throwback to mechanical over digital processes. This machine is Dadourian’s paint and brushes, as she weaves compositions using threads of varying colors, weights, textures and finishes. The Soft Geometry series is stretched onto nails at their corners to create jagged outer edge of curves and points instead of straight lines.

Like a game, like a practice, like a book, like music, Sarah Heinemann’s paintings are connected with each other, and as an artwork gets done it informs the previous and invites the next. In an exercise of bringing shapes and colors together and apart, hiding and revealing shades, reflecting on lived and imagined experiences, her paintings serve as notes on how we can actively relate to the world around us. In a moment when we are forced into more and more digital interactions, the tactility of her paintings are long lasting for the retina. The grid opens up and becomes a suggestion of a woven pattern, where a lose brushstroke may look more like a veil or yarn. The exercise of placing parts together turn the paintings into sensorial patchworks that will forever ask us to look again. 

In her paintings, Cela Luz seeks associations between landscapes, everyday elements and the very materiality and density of oil paint. Her way of exploring textures, transparencies and layers are the result of constant observation of these atmospheres. Color, movement, spontaneity and strangeness permeate all her practice, which at times suggests that paint can also be a sculptural material.